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Coaching: A banalização de um processo sério

Ultimamente temos acompanhado em todo o Brasil um aumento significativo das formações de coaching, onde algumas que valem a pena, outras que nem tanto e outras que é melhor nem comentar, e consequentemente de muitas pessoas que se certificam como coaches e passam a atuar nessa área que é uma área de desenvolvimento humano que mais cresce por proporcionar resultados significativos e duradouros para aqueles que o buscam, desde que feito por profissionais responsáveis.

Sendo o coaching um processo que dá resultados rápidos na vida do coachee (o cliente), quando realizado por profissionais comprometidos e qualificados (algo comprovado em todo o mundo), e por ser um investimento financeiro médio/alto da parte do cliente, e pelas escolas de coaching venderem a ideia de que “qualquer pessoa” pode se tornar um coach, ajudar pessoas e ganhar muito dinheiro lotando uma agenda e cumprindo sua “missão de vida”, muita gente tem buscado formações na área de coaching acreditando que podem realmente tornarem-se coaches, desenvolverem pessoas e ganharem muito dinheiro. Ledo engano.

Será mesmo que qualquer pessoa pode tornar-se um(a) coach e desenvolver pessoas? Ou será que qualquer um pode obter certificação em coaching bastando apenas ter condições financeiras para pagar uma formação? Há uma grande diferença.

Com tudo isso escolas de formação de coaches tem brotado em todo o Brasil, com cargas horárias que variam de 30 a 150 horas presenciais, e algumas que ainda apresentam de 40 a 120 horas extra curso com propostas vagas, com todo tipo de conteúdo que se possa imaginar.

Algumas escolas possuem conteúdos sérios e focados no desenvolvimento daquele profissional que está em busca de uma nova área de atuação com qualidade e respeito pelas pessoas, enquanto que outras mesclam o coaching com dinâmicas e atividades pífias motivacionais levando aqueles que buscam uma formação séria a horas de dinâmicas motivacionais e pouquíssimo conteúdo sério voltado para o desenvolvimento humano. Estas últimas “inventam” e criam muitas situações dizendo que o que fazem é “coaching”, quando na verdade estão apenas vendendo algo que nem mesmo eles acreditam.

O resultado de tudo isso são pessoas que acreditam estar prontas para desenvolverem outras pessoas e se lançam no mercado sempre com o mesmo discurso e os mesmos clichês, sendo as vezes até cômicas nas suas apresentações.

Quando estes que se dizem “profissionais” não obtém resultados recorrem aos “supermentores” de coaching que tem a “solução exata para seus problemas”. Alguns destes “mentores” tem pouquíssimas horas de processos de coaching, pouca experiência ou quase nenhuma em muitas áreas. Muitos deles são justamente aqueles que venderam a formação “completa” em coaching e inclusive as ministraram. E lá se vão mais uma vez a realizarem mais cursos, mais mentorias, mais palestras motivacionais “oba oba”, com dancinhas e gritos de guerra e que no final terminam voltando cheios de motivações e pouco conteúdo para uma atuação séria enquanto profissionais.

Dessa forma, mesmo sem experiencia, lançam-se no mercado como os “Super coaches” de: Vendas, de equipes, de alto desempenho, de equipes de alta performance, de relacionamentos, de liderança, de mudanças, de competências, de autoconhecimento, até coach “Power Ranger”, o herói que salvará a humanidade e “eliminará todas as dores”, que trará aprendizados de uma vida em um encontro… enfim, são tantas qualificações e promessas que acredito que esses profissionais, a maioria sem expertise na maioria esmagadora das áreas que se propõem atuar, parecem ter saído da “Matrix” absorvendo todo o conteúdo por aquele cabo que fica preso ao cérebro onde o personagem principal do filme, Neo, aprende tudo apenas com um clique.

Nesse sentido tenho acompanhado textos e postagens sobre a banalização do coaching, sendo algumas até ofensivas, apontando o coach como um profissional que não deu certo na sua área de origem, que se baseia apenas em uma leitura superficial e que tem a resposta para tudo para pessoas que estão passando por dificuldades em suas vidas.

Em contrapartida, há aqueles que são verdadeiros profissionais, que buscam e investem em formações reconhecidas de coaching, com conteúdo, que estudam, pesquisam, lêem bastante, e se aperfeiçoam dia a dia, que tem expertise em diversas áreas (não em todas) porque vivenciaram, porque passaram por processos de coaching e que levam a sério o que estão fazendo indo além de palavras motivacionais e palestras “oba oba” de uma hora que intitulam de coaching.

Há profissionais de coaching que utilizam a expertise que possuem em suas áreas de formação como psicólogos, pedagogos, administradores, e muitas outras a seu favor e entendem o coaching como um processo sério e que realmente desenvolvem ao longo de sua vida a missão de auxiliar pessoas no seu crescimento pessoal e profissional, com comprometimento e respeito pelo ser humano que está a sua frente.

Consequentemente, isso tem despertado muitos olhares de diversas áreas sobre o coaching e suas consequências para o desenvolvimento humano, uma vez que a atuação do coach na visão de alguns invade outras áreas do conhecimento humano já consolidadas como ciência e como profissão, como por exemplo a Psicologia.

Um desses olhares surge justamente da área da Psicologia, que a grosso modo não tem visto o coaching com bons olhos, desde alguns profissionais até alguns conselhos espalhados em todo o território nacional, mesmo havendo muitos profissionais dessa área altamente competentes e atuando como coaches com comprometimento e responsabilidade.

De acordo com essa visão, o coach está buscando ocupar o lugar do psicólogo e o coaching (processo) ocupar o lugar da psicoterapia, o que não é verdade quando se trata de profissionais qualificados que entendem quem é o coach e quem é o(a) psicólogo(a) e onde cabe cada processo.

Alguns “coaches” por estarem tão perdidos sem realmente saber o que é o processo (pela formação pífia que fizeram, pela busca financeira ou mesmo pela alienação), e não terem o conhecimento necessário para se portarem como coaches, terminam por achar que podem resolver todos os problemas de todos os tipos e de todas as pessoas. E aí está o perigo: de adentrarem na área de psicologia, assim como também em outras áreas, sem o devido conhecimento que apenas um profissional da área teria. De acharem que tem as respostas para tudo e todos.

Concordo que há um grande número de pessoas com certificado de coaching que se auto intitulam “salva-vidas”, “salvadores da humanidade”, e etc, que não respeitam outras áreas e invadem a área da psicologia buscando ocupar um espaço que não conquistaram, assim como também concordo que há profissionais no ramo da psicologia que também possuem apenas um certificado e pouca ou quase nenhuma habilidade para lidar com outro ser humano e que atuam (ou tentam atuar) e que não obtém resultados expressivos de seus clientes justamente por não entenderem o principal: Que estão lidando com um ser humano acima de tudo. Como diria Jung: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”

Podemos dizer que estamos vivendo em uma época de fórmulas prontas, processos mágicos e “profissionais” com pouca ou nenhuma expertise em meio a uma boa parte da população que por não entender como funcionam os processos e ávidos por respostas e soluções para a vida pessoal e profissional, adentram nesse mundo de ilusões perdendo tempo, dinheiro e muitas vezes frustrando-se e acreditando que todos que atuam nessa área são da mesma forma.

Sinceramente acredito no processo de coaching quando realizado com profissionais realistas e engajados em dar o seu melhor, com conhecimento, sem fantasias e promessas milagrosas para atrair o público. Acredito também que aqueles profissionais que buscam desenvolver com seriedade seu trabalho em coaching deveriam se engajar mais no sentido de se posicionar frente a esses absurdos que acontecem, uma vez que também são formadores de opiniões.

Deixo aqui algumas sugestões:

  1. Se você desejar ser um(a) coach, pesquise bastante, leia, analise e busque entender o que realmente é coaching e se você tem as capacidades e habilidades necessárias ou se pode desenvolvê-las e lidar com pessoas com respeito e profissionalismo;
  2. Se você já é um(a) coach, analise se sua formação realmente proporciona a você a expertise em coaching ou se você apenas é mais um(a) no mercado fazendo promessas mirabolantes de salvar vidas como um “coach super herói”, se você tem as capacidades e habilidades necessárias ou se pode desenvolvê-las e lidar com pessoas com respeito e profissionalismo e talvez até mesmo mesmo de fazer uma nova formação de qualidade;
  3. E se você está procurando um coach, analise primeiro sua formação, seus resultados, sua colocação no mercado, há quanto tempo atua e o que ele ou ela oferece e desconfie de propostas milagrosas. Lembre-se que o que está em jogo é o seu dinheiro, o seu tempo e a transformação dos seus sonhos e objetivos. Você entregaria tudo isso a qualquer pessoa?

Coaching não é um modismo, é um processo sério, focado e voltado para ações que trazem resultados extraordinários, que podem mudar a vida de muitas pessoas, desde que seja feito com responsabilidade e por quem entende.

Faz sentido?!

 

Alexandre Marques

Graduado em Pedagogia pela UNEAL e pós-graduado em Psicopedagogia Institucional e Clínica.

Master Coach com certificação internacional – Behavioral Coaching Institute (BCI), Professional & Self Coaching, formação em Coaching Ericksoniano pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), Analista Comportamental, Pós-graduando em Psicologia Positiva com Coaching e Gestão de Pessoas com Coaching.

Fundador e CEO da Motivar Coaching (Coaching e Consultoria), com Mais de 14 anos de experiência como empresário, 12 anos de experiência na área educacional e atuando como coach há 4 anos..  Atuação em Life e Bussines Coaching.

Palestrante, Trainer, Fundador e CEO da Motivar Coaching.

setembro 1, 2017
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